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Bolsa, Banco, ou Colchão: Onde Colocar Seu Dinheiro?

  • Foto do escritor: JP Sousa
    JP Sousa
  • 1 de mar. de 2020
  • 3 min de leitura

Atualizado: 25 de mar. de 2020


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Você trabalhou a vida toda, se esforçou para economizar o quanto podia, quando possível. Aí veio para os Estados Unidos, e trabalhou mais ainda! Agora que conseguiu juntar um dinheiro suado, o que fazer com ele?


Mercado em alta


Com todas as incertezas do mercado, e com a enorme variedade e sofisticação de produtos financeiros, fica difícil para você ter coragem de se aventurar por aí. A bolsa de valores pode dar ótimos retornos, mas o risco também é grande. O mercado tem estado nos mais altos níveis de todos os tempos, mas...


Viradas Imprevisíveis


Apareceu o corona vírus, e somente na última semana de fevereiro o mercado perdeu tudo o que havia ganho em 2020, e mais um pouco! Além disso, muitas instituições exigem uma quantia mínima para gerenciar seu dinheiro, que nem sempre é acessível para a maioria das pessoas. Sem contar com as taxas de administração que, juntamente com o imposto, acabam “comendo” boa parte do seu dinheiro.


Lei do menor esforço


No fim você acaba escolhendo as opções mais simples e de menor risco. O problema é que essas alternativas não fazem seu dinheiro crescer. A mais óbvia é a poupança (savings account), que é segura e garantida pelo governo até $250.000 por conta, mas onde você não ganha quase nada.


Segundo o site bankrate.com, a melhor taxa paga pela poupança em fevereiro de 2020 foi de 1,90%... ao ano! Isso significa que para cada $100 que você deixar na poupança por um ano, vai receber $1,90 de rendimentos brutos. Sim, porque ainda tem que descontar o imposto!


Debaixo do colchão?


Com tudo isso, muita gente prefere mesmo é guardar seu dinheiro debaixo do bom e velho colchão. Claro que o colchão é só uma maneira de dizer que guarda-se o dinheiro em casa—apesar de que já vi gente colocando zíper no colhão mesmo!


Apesar de parecer o mais seguro a fazer, isso nem sempre é verdade. É importante, sim, ter uma quantia em dinheiro vivo guardada em casa como um último recurso no caso de uma emergência como um desastre natural, uma queda na internet, ou algo que impeça seu acesso aos bancos.


Mas dinheiro em casa está sujeito a roubos, perdas e mesmo um incêndio. Muito dinheiro em casa acaba sendo mais arriscado do que se pensa. Sem contar que, aí sim, o rendimento é zero mesmo, e a inflação ainda vai comendo mais seu dinheiro.


Então, fazer o quê?


É importante notar, no entanto, que não estou dizendo que uma ou outra opção é a melhor ou a pior. Todas têm seus prós e contras, e a sua decisão deve levar em consideração fatores como sua renda, sua idade e estágio de vida, obrigações familiares, objetivos de curto e longo prazos, entre outras.


Mas isso é assunto amplo, que vou tratar em outros posts. O importante é ter em mente que, qualquer que seja sua estratégia, é importante diversificar. Nunca coloque todo o seu dinheiro num único lugar, seja ele qual for. Para isso é importante se informar sobre as opções existentes para você e, se possível, conversar com um consultor financeiro de sua confiança a respeito.


Lembre-se, aqui não é Brasil. As regras, produtos e serviços com os quais você está acostumado são diferentes! Mas o lado bom é que este é o melhor país do mundo para você fazer seu dinheiro crescer. Faça sua lição de casa, peça ajuda a um profissional, e desfrute dos benefícios!


V1.01

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